segunda-feira, setembro 29, 2008
sábado, setembro 27, 2008
Earthlings
Nature – Animals – Humankind – Make the Connection
Este documentário é extremamente violento.
As situações nele apresentadas embora sejam apenas parte do que acontece diariamente podem chocar.
Este vídeo que aqui deixo está legendado, isso já não acontece com o link directo para o vídeo no Google Vídeo.
Mais uma vez, o filme é muito violento mas ao mesmo tempo deixa uma mensagem de esperança.
A mudança da realidade actual está nas nossas mãos...
Earthlings - Wikipédia
Earthlings - Página oficial
Earthlings - Link directo para o vídeo no Google Vídeo (formato mp4)
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sexta-feira, setembro 26, 2008
Rahat Nusrat Fateh Ali Khan e Eddie Vedder - The long Road
The Long Road (BSO Dead Men Walking)
Nusrat Fateh Ali Khan e Eddie Vedder - The long Road (mp3 - obtido via SkreemeR)
Nusrat Fateh Ali Khan - Wikipédia
Rahat Nusrat Fateh Ali Khan - Wikipédia
Eddie Vedder - Wikipédia
Nusrat Fateh Ali Khan e Eddie Vedder - The long Road (mp3 - obtido via SkreemeR)
Nusrat Fateh Ali Khan - Wikipédia
Rahat Nusrat Fateh Ali Khan - Wikipédia
Eddie Vedder - Wikipédia
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More atheists are sharing their views
Increasingly vocal minority fights the influence of religious groups
When she first logged onto an atheist Web site five years ago, Mikel Childers' hands were shaking.
Since she was a teen, she had harbored growing doubts about the conservative Christian faith, "but I was so programmed against the word atheist," she said.
When she eventually decided she was one, a "feeling of almost euphoria" descended upon her, said Childers, now 28.
"I no longer had to justify why a good and loving God would allow (bad) things to happen," she said.
Texto completo pode ser encontrado aqui.
Cortesia onegoodmove
When she first logged onto an atheist Web site five years ago, Mikel Childers' hands were shaking.
Since she was a teen, she had harbored growing doubts about the conservative Christian faith, "but I was so programmed against the word atheist," she said.
When she eventually decided she was one, a "feeling of almost euphoria" descended upon her, said Childers, now 28.
"I no longer had to justify why a good and loving God would allow (bad) things to happen," she said.
Texto completo pode ser encontrado aqui.
Cortesia onegoodmove
In the name of Jesus!!!!
Fantástico este novo vídeo de Sarah Palin.
Ela é uma fonte inesgotável de vídeos absurdos.
Neste ela recebe a benção de um "caçador de bruxas".
Cortesia Portal Ateu
Ela é uma fonte inesgotável de vídeos absurdos.
Neste ela recebe a benção de um "caçador de bruxas".
Cortesia Portal Ateu
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quarta-feira, setembro 24, 2008
Som interessante
Tenho andado a ouvir uns podcast do blog Vidro Azul (obrigado menina @n@bel@).
Ela agora enviou me mais um blog interessante, que por acaso reúne lá uma série de links para mais blogs e rádios que desconfio serão igualmente interessantes...
Vidro Azul - Blog oficial
lado B - Blog oficial
Ela agora enviou me mais um blog interessante, que por acaso reúne lá uma série de links para mais blogs e rádios que desconfio serão igualmente interessantes...
Vidro Azul - Blog oficial
lado B - Blog oficial
segunda-feira, setembro 22, 2008
Haja pachorra para estes tipos!!
Eu gostava de saber o que leva pessoas como a criatura João César das Neves a debitar pérolas de sabedoria como o texto com que nos brindou hoje no DN.
Eu, ao ler esta espantosa,... , sei lá, diarreia mental, porque depois de ler tal texto fiquei totalmente estupidificado e perdi a capacidade de formular pensamentos racionais, fiquei com a impressão que a criatura João César das Neves está fortemente medicada.
Apenas alguém sujeito a um forte tratamento à base de muita droga naqueles miolos podia levar a um discurso daqueles...
Outra opção para explicar esta situação era sugerir que a criatura João César das Neves estava a expressar a sua mais sincera opinião.
Isso seria aceitar que uma pessoa racional podia vomitar tanto lixo e sorrir no fim...
Credo, a criatura João César das Neves é mesmo capaz de acreditar naquilo...
Brrrrr...
Não me responsabilizo se a leitura do texto da João César das Neves provocar náuseas e vómitos.
Eu até devia colocar aqui um Parental Advise, como a Tipper Gore tão ferverosamente defendeu.
Este texto não é aconselhado a pessoas facilmente impressionáveis.
João César das Neves
Professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Texto pode ser encontrado aqui.
"Já pensaram na pachorra que é preciso para ser Deus? Lidar com toda a humanidade ao mesmo tempo deve ser horrível. É que Deus tem de conviver com todo o tipo de pessoas. Neste caso é mesmo todo o tipo de pessoas. Não há dúvida que Deus tem de ser Deus só para conseguir suportar ser Deus.
Ser Deus é ser incompreendido. Não existe nada no mundo tão evidente, tão visível, tão compreensível como Deus. Deus, porque é Deus, resplandece em tudo. Por isso, a existência de Deus é uma das certezas mais consensuais da humanidade. No entanto Deus está também acima de tudo, infinitamente acima de tudo. Claro que Deus sabe que as suas criaturas nunca O conseguirão compreender. O problema não está aí, mas na forma como as criaturas lidam com o que não entendem.
Muitos não Lhe ligam nenhuma. Aproveitam tudo o que Ele lhes dá, sem sequer uma palavrinha para agradecer aquilo que, afinal, é tudo o que eles têm e são. Por vezes até exigem mais, invocando direitos inalienáveis. Se Deus não existisse como podiam existir direitos? Como podia existir quem os invoque? Alguém fala dos direitos de Deus?
Aqueles que acham que compreendem Deus às vezes ainda são piores. Que piegas e pedinchões! Como acham que compreendem, fazem contratos com Deus, chantagem com Deus, tentam enganar Deus, seduzir Deus, manipular Deus. Mais, como se consideram relacionados a alto nível, acham-se com direito a uma vidinha melhor. Melhor do que quê? Se é assim, porque não pedir asas ou visão raio-x?
Não é extraordinário que Deus tenha feito o universo e depois essa obra se ponha a comentar o que Ele fez e o que ela é? Temos mil críticas à forma como o mundo funciona. Como se houvesse alternativa e não fosse um privilégio indiscritível simplesmente existirmos. Nós somos os que conseguiram convite para participar neste momento e neste cantinho da Criação. Lamentar o mundo e a sociedade, desdenhar da obra e Autor é, senão grosseria, pelo menos tolice.
A mais bela criatura de Deus é a liberdade humana, e é essa que gera mais problemas. Deus criou a liberdade da forma mais radical, recuando para deixar outros fazer. Se a liberdade humana avançar para Deus consegue realizar obras espantosas. Menos perfeitas que as Deus faria sozinho, mas muito mais valiosas por serem feitas por quem não é capaz.
O risco da liberdade é que pode ser usada como se quiser. Uma liberdade sem Deus é destruição, mas isso faz parte da liberdade. O mais incrível é muitos usarem esse mal que a liberdade humana faz sem Deus como prova da inexistência de Deus. Como existe mal no mundo, que nós fizemos, então não pode existir um Deus bom, que nos fez a nós. Eu estraguei e por isso Ele não existe! Não é espantoso o raciocínio?
Talvez o mais ridículo seja nós orgulharmos daquilo que Deus fez através de nós. Alguém que não é nada senão aquilo que Deus fez, que depois teve de ser corrigido porque já estragara o que era, e que só conseguiu fazer algo de bom porque Deus lhe segurou a mão, anda todo inchado com essa sua realização! E nós todos dizemos «que grande artista!», «que genial autor!», «que excelente artigo!», sem percebermos que o verdadeiro Artista e Autor é aquele que merece palmas cada vez que passa uma mosca.
Ser Deus é tão horrível que, se Ele viesse a este mundo, as coisas iam correr mal de certeza. É verdade que os gregos, romanos e outros imaginaram como seriam as visitas dos deuses, mas eles perceberam tudo ao contrário, descrevendo a cena como um patrão a visitar a propriedade. O que aconteceria realmente seria que, depois de um momento de euforia no reconhecimento, começariam as reinvindicações, as discussões, os ataques. Não! Se Deus nos visitasse, o mais certo era Ele acabar morto da forma mais cruel que se conseguisse encontrar.
Deve ser horrível ser Deus. Afinal quem é que quereria ser Deus, para ter tanto trabalho, fazer tudo tão bem, tão perfeito e depois acabar esquecido, desprezado, incompreendido? Tem de se ser especial para se aceitar ser Deus. De facto só o Amor quereria e poderia ser Deus."
Fonte DN
Eu, ao ler esta espantosa,... , sei lá, diarreia mental, porque depois de ler tal texto fiquei totalmente estupidificado e perdi a capacidade de formular pensamentos racionais, fiquei com a impressão que a criatura João César das Neves está fortemente medicada.
Apenas alguém sujeito a um forte tratamento à base de muita droga naqueles miolos podia levar a um discurso daqueles...
Outra opção para explicar esta situação era sugerir que a criatura João César das Neves estava a expressar a sua mais sincera opinião.
Isso seria aceitar que uma pessoa racional podia vomitar tanto lixo e sorrir no fim...
Credo, a criatura João César das Neves é mesmo capaz de acreditar naquilo...
Brrrrr...
Não me responsabilizo se a leitura do texto da João César das Neves provocar náuseas e vómitos.
Eu até devia colocar aqui um Parental Advise, como a Tipper Gore tão ferverosamente defendeu.
Este texto não é aconselhado a pessoas facilmente impressionáveis.
João César das Neves
Professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Texto pode ser encontrado aqui.
"Já pensaram na pachorra que é preciso para ser Deus? Lidar com toda a humanidade ao mesmo tempo deve ser horrível. É que Deus tem de conviver com todo o tipo de pessoas. Neste caso é mesmo todo o tipo de pessoas. Não há dúvida que Deus tem de ser Deus só para conseguir suportar ser Deus.
Ser Deus é ser incompreendido. Não existe nada no mundo tão evidente, tão visível, tão compreensível como Deus. Deus, porque é Deus, resplandece em tudo. Por isso, a existência de Deus é uma das certezas mais consensuais da humanidade. No entanto Deus está também acima de tudo, infinitamente acima de tudo. Claro que Deus sabe que as suas criaturas nunca O conseguirão compreender. O problema não está aí, mas na forma como as criaturas lidam com o que não entendem.
Muitos não Lhe ligam nenhuma. Aproveitam tudo o que Ele lhes dá, sem sequer uma palavrinha para agradecer aquilo que, afinal, é tudo o que eles têm e são. Por vezes até exigem mais, invocando direitos inalienáveis. Se Deus não existisse como podiam existir direitos? Como podia existir quem os invoque? Alguém fala dos direitos de Deus?
Aqueles que acham que compreendem Deus às vezes ainda são piores. Que piegas e pedinchões! Como acham que compreendem, fazem contratos com Deus, chantagem com Deus, tentam enganar Deus, seduzir Deus, manipular Deus. Mais, como se consideram relacionados a alto nível, acham-se com direito a uma vidinha melhor. Melhor do que quê? Se é assim, porque não pedir asas ou visão raio-x?
Não é extraordinário que Deus tenha feito o universo e depois essa obra se ponha a comentar o que Ele fez e o que ela é? Temos mil críticas à forma como o mundo funciona. Como se houvesse alternativa e não fosse um privilégio indiscritível simplesmente existirmos. Nós somos os que conseguiram convite para participar neste momento e neste cantinho da Criação. Lamentar o mundo e a sociedade, desdenhar da obra e Autor é, senão grosseria, pelo menos tolice.
A mais bela criatura de Deus é a liberdade humana, e é essa que gera mais problemas. Deus criou a liberdade da forma mais radical, recuando para deixar outros fazer. Se a liberdade humana avançar para Deus consegue realizar obras espantosas. Menos perfeitas que as Deus faria sozinho, mas muito mais valiosas por serem feitas por quem não é capaz.
O risco da liberdade é que pode ser usada como se quiser. Uma liberdade sem Deus é destruição, mas isso faz parte da liberdade. O mais incrível é muitos usarem esse mal que a liberdade humana faz sem Deus como prova da inexistência de Deus. Como existe mal no mundo, que nós fizemos, então não pode existir um Deus bom, que nos fez a nós. Eu estraguei e por isso Ele não existe! Não é espantoso o raciocínio?
Talvez o mais ridículo seja nós orgulharmos daquilo que Deus fez através de nós. Alguém que não é nada senão aquilo que Deus fez, que depois teve de ser corrigido porque já estragara o que era, e que só conseguiu fazer algo de bom porque Deus lhe segurou a mão, anda todo inchado com essa sua realização! E nós todos dizemos «que grande artista!», «que genial autor!», «que excelente artigo!», sem percebermos que o verdadeiro Artista e Autor é aquele que merece palmas cada vez que passa uma mosca.
Ser Deus é tão horrível que, se Ele viesse a este mundo, as coisas iam correr mal de certeza. É verdade que os gregos, romanos e outros imaginaram como seriam as visitas dos deuses, mas eles perceberam tudo ao contrário, descrevendo a cena como um patrão a visitar a propriedade. O que aconteceria realmente seria que, depois de um momento de euforia no reconhecimento, começariam as reinvindicações, as discussões, os ataques. Não! Se Deus nos visitasse, o mais certo era Ele acabar morto da forma mais cruel que se conseguisse encontrar.
Deve ser horrível ser Deus. Afinal quem é que quereria ser Deus, para ter tanto trabalho, fazer tudo tão bem, tão perfeito e depois acabar esquecido, desprezado, incompreendido? Tem de se ser especial para se aceitar ser Deus. De facto só o Amor quereria e poderia ser Deus."
Fonte DN
sexta-feira, setembro 19, 2008
Ai a TVI, jornalismo único!
"Tem aumentado o número de portugueses que recorrem à física quântica para melhorarem o bem-estar e a saúde. Partindo do principio que «somos o que comemos» é fácil concluir que numa sociedade cada vez mais exigente e stressante facilmente entramos em desequilíbrio. E é aqui que entra a física quântica e a possibilidade de reequilibrar o organismo e as frequências dos órgãos."
Vejam o resto do post do Professor Carlos Fiolhais no blog DeRerum Natura, esta nossa TVI reflecte bem até que ponto a ignorância cientifica deste nosso Portugal é aproveitado por meia dúzia de chico-espertos...
Um documento interessante para ver é o programa Enemies of Reason, de Richard Dawkins, cujos links podem ser encontrados aqui.
Caro Sagan, o mundo está realmente infestado de Demónios.
Carl Sagan - Wikipédia
Carl Sagan - Um mundo infestado de Demónios - Wikipédia
Vejam o resto do post do Professor Carlos Fiolhais no blog DeRerum Natura, esta nossa TVI reflecte bem até que ponto a ignorância cientifica deste nosso Portugal é aproveitado por meia dúzia de chico-espertos...
Um documento interessante para ver é o programa Enemies of Reason, de Richard Dawkins, cujos links podem ser encontrados aqui.
Caro Sagan, o mundo está realmente infestado de Demónios.
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segunda-feira, setembro 15, 2008
The Genius of Charles Darwin
The Genius of Charles Darwin - Life, Darwin & Everything - Parte 1 de 3
Link para o Google Vídeo
Link directo para o download (formato mp4)
The Genius of Charles Darwin - The Fifth Ape - Parte 2 de 3
Link para o Google Vídeo
Link directo para o download (formato mp4)
The Genius of Charles Darwin - God Strikes Back - Parte 3 de 3
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sexta-feira, setembro 12, 2008
Pérolas de sabedoria
É sempre com muito prazer que leio as palavras do teólogo Anselmo Borges.
Mais uma vez, ele é único no seu discurso.
O texto foi retirado da página da TSF e pode ser encontrado aqui.
Teólogo entende que dúvidas sobre Big Bang vão permanecer
O téologo Anselmo Borges entende que subsistirão as dúvidas relacionadas com as razões da existência de um Big Bang mesmo após as experiências com o acelerador de partículas. Ainda assim, este estudioso mostrou-se «fascinado» com estas experiências.
O teólogo Anselmo Borges considera que será muito importante que se possa descobrir a chamada “partícula de Deus” nas experiências que estão a ser feitas no CERN, em Geneva, com o acelerador de partículas.
Contudo, em declarações à TSF, este estudioso entende que a dúvida sobre as razões da existência de um Big Bang permanecerá, se bem que, lembra o teólogo, a experiência «permitirá compreender melhor o universo próximo do Big Bang».
«Aí é que volta sempre a pergunta: o mundo cria-se a si mesmo, explica-se por si mesmo ou, pelo contrário, tem na sua raiz no seu fundamento, um Deus pessoal, transcendente, criador?», questionou.
Anselmo Borges mostrou-se «fascinado» com estas experiências e disse mesmo esperar que elas resultem, pois o «crente quer que a ciência avance o mais possível».
«Faço um apelo a Deus. Aliás, o Deus no qual eu acredito é o Deus que nos dá a inteligência para que nós aprofundemos o mundo, os conhecimentos, a realidade a nível científico. Estou absolutamente entusiasmado com esta experiência em curso», adiantou.
Este professor de Filosofia fez ainda questão de notar que o plano da religião e da ciência são planos à parte, uma vez que a «ciência por si não demonstra a existência de Deus, mas também não nega a existência de Deus».
«A ciência não é crente nem é ateia. É pura e simplesmente ciência e portanto quer crentes, quer não crentes vão para a ciência com métodos científicos», concluiu.
Ora, ao ler isto apenas consigo dizer:
"In the quiet words of the Virgin Mary... come again?"
Só por curiosidade, já utilizei esta frase antes.
Foi no post Deixai vir a mim as criancinhas.
Mais uma vez, ele é único no seu discurso.
O texto foi retirado da página da TSF e pode ser encontrado aqui.
Teólogo entende que dúvidas sobre Big Bang vão permanecer
O téologo Anselmo Borges entende que subsistirão as dúvidas relacionadas com as razões da existência de um Big Bang mesmo após as experiências com o acelerador de partículas. Ainda assim, este estudioso mostrou-se «fascinado» com estas experiências.
O teólogo Anselmo Borges considera que será muito importante que se possa descobrir a chamada “partícula de Deus” nas experiências que estão a ser feitas no CERN, em Geneva, com o acelerador de partículas.
Contudo, em declarações à TSF, este estudioso entende que a dúvida sobre as razões da existência de um Big Bang permanecerá, se bem que, lembra o teólogo, a experiência «permitirá compreender melhor o universo próximo do Big Bang».
«Aí é que volta sempre a pergunta: o mundo cria-se a si mesmo, explica-se por si mesmo ou, pelo contrário, tem na sua raiz no seu fundamento, um Deus pessoal, transcendente, criador?», questionou.
Anselmo Borges mostrou-se «fascinado» com estas experiências e disse mesmo esperar que elas resultem, pois o «crente quer que a ciência avance o mais possível».
«Faço um apelo a Deus. Aliás, o Deus no qual eu acredito é o Deus que nos dá a inteligência para que nós aprofundemos o mundo, os conhecimentos, a realidade a nível científico. Estou absolutamente entusiasmado com esta experiência em curso», adiantou.
Este professor de Filosofia fez ainda questão de notar que o plano da religião e da ciência são planos à parte, uma vez que a «ciência por si não demonstra a existência de Deus, mas também não nega a existência de Deus».
«A ciência não é crente nem é ateia. É pura e simplesmente ciência e portanto quer crentes, quer não crentes vão para a ciência com métodos científicos», concluiu.
Ora, ao ler isto apenas consigo dizer:
"In the quiet words of the Virgin Mary... come again?"
Só por curiosidade, já utilizei esta frase antes.
Foi no post Deixai vir a mim as criancinhas.
quinta-feira, setembro 11, 2008
Eles não são fotogénicos
Paulo Martins, no JN de 11 de Setembro de 2008 comenta a participação dos Atletas Paralímpicos.
Deixo aqui o artigo de opinião dele.
Eles não são fotogénicos
Quando o jornalista lhe perguntou se há condições para a prática de boccia em Portugal, Helena Bastos não apresentou um "caderno reivindicativo", nem aproveitou para criticar a falta de apoios. Limitou-se a constatar o óbvio: "É evidente que nós queremos sempre mais". A seleccionadora nacional da modalidade vocacionada para deficientes, entrevistada pelo Diário de Notícias após o ouro e a prata conquistados em Pequim por atletas portugueses, exprimiu outra preocupação: "Ninguém se interessa em mostrar os atletas de boccia. Só quando ganhamos uma medalha".
O lamento podia muito bem ser partilhado por responsáveis ou praticantes de uma mão cheia de modalidades que só chegam às páginas dos jornais e aos écrãs de televisão quando o rei faz anos - e ainda assim a cantinhos pouco visíveis, porque o futebol monopoliza todos os espaços, quando se fala de desporto.
A triatleta Vanessa Fernandes ganhou o seu espaço à custa de dezenas de vitórias, mas João Paulo Fernandes e António Marques, que dominaram o pódio individual de boccia nos Jogos Paralímpicos, terão certamente muito pouco tempo para desfrutarem o seu momento de glória. Dentro de uns anos, talvez a Comunicação Social volte a prestar-lhes atenção.
"Os atletas de boccia não têm uma imagem que cative". Sem pintar as palavras de cores garridas, Helena Bastos acrescenta àquele obstáculo à visibilidade pública dos seus atletas um outro, mais "doloroso". Os media compensam a difusão das desgraças do quotidiano - o crime sangrento, o acidente aparatoso - com imagens a transpirar felicidade, corpos que, de tão esbeltos, parecem artificiais.
Andamos todos a render-nos à filosofia da "gente bonita", que há muito tomou conta das revistas cor-de-rosa. E é aí que bate o ponto: os deficientes "não tem uma imagem que cative". Privados de fotogenia - pior: de telegenia - ficam de fora, como se devessem ser afastados no nosso olhar. São "descobertos" apenas de quatro em quatro anos, quando a chama paralímpica se acende. Na melhor das hipóteses, alguém se lembra deles para a obrigatória efeméride, um qualquer Dia do Deficiente.
E no entanto estes atletas têm vindo a dar-nos muitas alegrias. Ainda a procissão vai no adro e só no torneio individual de boccia já foram alcançadas tantas medalhas como as que somou toda a representação nacional nos "outros" jogos. Os paralímpicos não ganham milhões, como os futebolistas, mas não se poupam a esforços, nem esmorecem na dedicação. Cumprem, aliás, exigentes programas de preparação. Um (bom) exemplo: João Paulo Fernandes desloca-se todos os dias de Vale de Cambra ao Porto para efectuar duas sessões de treino.
Jogos Paraolímpicos de Pequim - Wikipédia
Jogos Paraolímpicos de Pequim - Página oficial
Deixo aqui o artigo de opinião dele.
Eles não são fotogénicos
Quando o jornalista lhe perguntou se há condições para a prática de boccia em Portugal, Helena Bastos não apresentou um "caderno reivindicativo", nem aproveitou para criticar a falta de apoios. Limitou-se a constatar o óbvio: "É evidente que nós queremos sempre mais". A seleccionadora nacional da modalidade vocacionada para deficientes, entrevistada pelo Diário de Notícias após o ouro e a prata conquistados em Pequim por atletas portugueses, exprimiu outra preocupação: "Ninguém se interessa em mostrar os atletas de boccia. Só quando ganhamos uma medalha".
O lamento podia muito bem ser partilhado por responsáveis ou praticantes de uma mão cheia de modalidades que só chegam às páginas dos jornais e aos écrãs de televisão quando o rei faz anos - e ainda assim a cantinhos pouco visíveis, porque o futebol monopoliza todos os espaços, quando se fala de desporto.
A triatleta Vanessa Fernandes ganhou o seu espaço à custa de dezenas de vitórias, mas João Paulo Fernandes e António Marques, que dominaram o pódio individual de boccia nos Jogos Paralímpicos, terão certamente muito pouco tempo para desfrutarem o seu momento de glória. Dentro de uns anos, talvez a Comunicação Social volte a prestar-lhes atenção.
"Os atletas de boccia não têm uma imagem que cative". Sem pintar as palavras de cores garridas, Helena Bastos acrescenta àquele obstáculo à visibilidade pública dos seus atletas um outro, mais "doloroso". Os media compensam a difusão das desgraças do quotidiano - o crime sangrento, o acidente aparatoso - com imagens a transpirar felicidade, corpos que, de tão esbeltos, parecem artificiais.
Andamos todos a render-nos à filosofia da "gente bonita", que há muito tomou conta das revistas cor-de-rosa. E é aí que bate o ponto: os deficientes "não tem uma imagem que cative". Privados de fotogenia - pior: de telegenia - ficam de fora, como se devessem ser afastados no nosso olhar. São "descobertos" apenas de quatro em quatro anos, quando a chama paralímpica se acende. Na melhor das hipóteses, alguém se lembra deles para a obrigatória efeméride, um qualquer Dia do Deficiente.
E no entanto estes atletas têm vindo a dar-nos muitas alegrias. Ainda a procissão vai no adro e só no torneio individual de boccia já foram alcançadas tantas medalhas como as que somou toda a representação nacional nos "outros" jogos. Os paralímpicos não ganham milhões, como os futebolistas, mas não se poupam a esforços, nem esmorecem na dedicação. Cumprem, aliás, exigentes programas de preparação. Um (bom) exemplo: João Paulo Fernandes desloca-se todos os dias de Vale de Cambra ao Porto para efectuar duas sessões de treino.
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