quinta-feira, julho 31, 2008

Fragmentos...

Um rasgar de matéria inanimada.
A consulta da receita indecifrável.
Não, espera, sim, tomar uma vez ao acordar, e tomar o frasco por inteiro se o sentimento de impotência se instalar.

Porque é que todas as pessoas me olham de esta maneira?
O médico prometeu não deixar cicatrizes.
Ele apagou tudo com uma esponja, reencaminhou as chamadas a pagar ao
destinatário que fazia a mim mesmo, e ainda bem porque nunca me conseguia apanhar em casa.

O livro que comecei ontem, só agora reparei, não tem fim.

É verdade, fui ver como é que acabava e não consegui encontrar a ultima página.
É como uma má novela que continua, continua até que as audiências comecem a baixar e alguém se lembre que aquilo tem de acabar para dar lugar à próxima novela.

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