sábado, março 29, 2008

Tibetan monks embarrass China



Coragem não é mandar homens para a morte porque queremos controlar o fluxo de petróleo e fazermos fortuna assim.

Coragem é enfrentar tanques apenas com a vontade de quebrar o ciclo de violência recorrendo à não violência.


Coragem é falar como estes monges o fizeram sabendo perfeitamente que irão ser torturados e talvez mortos e mesmo assim pedir ajuda aqueles que os escutam...

Faço aqui um apelo.

Não peçam aos atletas que estiveram anos a se preparar para competir nos Jogos Olímpicos para se recusarem a participar neles.

Não impeçam os atletas de neles competir.


Eles não têm a culpa de o Comitê Olímpico ter escolhido a China para organizar os Jogos.

A escolha resultou de meros critérios financeiros, não humanos.

O jornalista português Adelino Gomes apresentou uma boa maneira de os atletas poderem mostrar o seu descontentamento sem serem acusados de politizar os jogos e assim correrem o risco de perderem as suas medalhas.

Nas cerimónias oficiais, juntem as mãos em sinal de oração e inclinem a cabeça.

Este gesto é internacionalmente reconhecido como um gesto de paz, e está associado às filosofias orientais, que sempre promoveram a paz.

Já todos viram o Dalai Lama receber as pessoas assim.


Espalhem a ideia, não impeçam os atletas de competir, peçam lhes sim para não esquecer os que não podem promover a paz porque estão nesse momento a ser torturados.

Silenciem a China não com recusa de comparência mas com a promoção da compaixão entre os povos.

Trashing the Beijing Road - A week in Tibet - The Economist

1 comentário:

@n@bel@ disse...

Bem escrito aqua :)