Lamentos que se levantam na noite e que quebram o luar,
Virgens que perdem a inocência num imundo bordel com gemidos de prazer que ofuscam a culpa,
Fluxos de sangue contaminado com saliva quente que mergulham no êxtase verbal,
Choques culturais originados na noite dos tempos e que se perpetuam no dia,
Indiferenças que mal disfarçam a vontade, o desejo, da luxuria do prazer sem limites morais, burocráticos ou constitucionais,
A existência da verdade a que somos desviados e a que somos atraídos como borboletas à luz,
A escuridão do sonho, que nos persegue nas acções, as visões de orgias em que desejamos ser as atracções principais,
As referências literárias que se impõem, e que nada de concreto revelam, o abismo que nos reconhece e manifesta hospitalidade com o seu silêncio, perdão para todos os pecados não cometidos mas sempre desejados.
Viva a liberdade.
Estranha sensação de perda de movimentos a que somos regularmente convidados a assistir,
Perpetuas condenações a ciclos irregulares,
Hemorragias cerebrais num televisor perto de si,
Conceituados astrólogos que disfarçam o medo do escuro do escuro com testemunhos coerentes do efeito do ácido nos sentidos,
Estrelas que entregam a decadência em troca de uma morte rápida e eficiente não dolorosa é claro, mas digna de um qualquer espectáculo de revista, passada em revista por puritanos e assim, devidamente censuradas.
terça-feira, setembro 13, 2005
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1 comentário:
Tá power
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